sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Repercute ação do Brasil Pela Vida




São Paulo, quarta-feira, 27 de agosto de 2008




Só Deus pode tirar a vida, afirma mãe de Marcela

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Mãe da menina anencéfala Marcela de Jesus Galante Ferreira, que morreu no último dia 1º com um ano e oito meses de vida, Cacilda Jesus foi ontem à audiência, alçada à condição de símbolo antiaborto.
Sua passagem aérea foi paga por um empresário do movimento Brasil Pela Vida, segundo o secretário-geral do grupo, Diogo Waki. O grupo levou cartazes com a frase "Contra o anencefalicídio".
"Se fosse para passar uma gravidez igual à da Marcela, eu passaria tudo de novo. Só Deus tem o direito de tirar a vida."
Questionada sobre mulheres que não gostariam de prosseguir com uma gravidez de feto anencéfalo, Cacilda respondeu: "Cabe a elas resolver? Elas que se entendam com Deus".
A anencefalia de Marcela foi objeto de discussão no tribunal. O advogado Luís Roberto Barroso e a professora da UnB Débora Diniz disseram que o quadro da menina impedia sua classificação como anencéfala.
Já o professor da Uerj Rodolfo Nunes contra-argumentou favoravelmente à classificação de Marcela como anencéfala, baseando-se no laudo de um radiologista que atendeu a menina e no atestado de óbito.
Barroso também acusou a CNBB de mostrar, como se fossem anencéfalos, fotos de bebês que, na verdade, sofreriam de outras anomalias.
Apesar de pouco numerosa, a platéia incomodou o ministro Marco Aurélio de Mello. Após aplaudirem Nunes, Mello pediu o cumprimento da liturgia. "É uma audiência pública? É, mas é uma audiência judicial."

Vejam a seguir os cartazes que foram expostos (clique sobre as fotos e as veja em tamanho maior):

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Mãe de Marcela presente na audiência


Causou profundo interesse para aos repórteres presentes na Audiencia Pública de hoje, 26 de agosto. Todos queriam entrevistá-la, filmá-la e ouvir suas declarações sobre a experiência que ela teve com o nascimento de Marcela de Jesus, a anencéfala que viveu mais tempo: 1 ano e oito meses.

O que mais impressionou foi a confirmação das palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo, que nos ensinou para não nos preocuparmos com o que haveríamos de responder quando fôssemos levados aostribunais, pois que ele nos assistiria.

Da Cacilda, uma simples dona de casa, esposa de um sitiante, entretanto dava respostas às repórteres que as desconcertavam.

"Tenho muitas saudades de Marcela, não tenho remorsos" respondia sempre Da. Cacilda ao lhe perguntarem quais os sentimentos dela depois do falecimento de sua filha anencéfala.

Uma outra reporter lhe perguntou se depois do que ela viveu se ela estaria disposta a passar por tudo o que ela passou, ao que ela muito contente repondeu que "sim! Quantas vezes Deus o quiser". Mas uma mãe que sabe que o filho vai nascer anencéfalo sofre muito! "Toda mãe, a partir do momento que ela concebe umacriança começa o sofrimento que vai até o fim da vida de seus filhos".

Da Cacilda a senhora é contra o aborto porque a Sra. é católica. Mas a Sra. acha que as outras mães que não são católicas têm o direito de fazer o aborto? "Não não devem. Se o fizerem vão ter que prestar contas a Deus"

Quando perguntada por uma outra o que ela sentiu quando soube que sua filha ia nascer anencéfala o que ela pensara. Ela respondeu sem titubear que "Se Deus assim quer, eu aceito!"

A felicidade fruto do dever cumprido que se sentia nas respostas de Da. Cacilda era realmente contagiante. Não sabemos o que publicará a imprensa de tudo o que ela disse. Uma coissa é certa: Da. Cacilda deu provas de que, quando a mãe aceita o sofrimento pedido por Deus, Deus a recompensa ao cêntuplo aqui na terra.

Clique aqui e veja algumas fotos da participação dos movimentos pró-vidas na audiência.

Parabéns Da. Cacilda!

Diogo Waki
Secretário Geral do Brasil pela Vida

domingo, 10 de agosto de 2008

Debate no STF sobre aborto anencéfalo no fim de agosto



O Estado de São Paulo de sábado, dia 9 de agosto publicou importante notícia anunciando que nos dias 26, 27 e 28 de agosto, haverá uma audiência pública, a segunda promovida pelo Supremo neste ano, para debater com a sociedade civil a questão do aborto anencéfalo (crianças que nascem sem o cérebro).

Entre os convidados para a primeira audiência do dia 26 estarão os seguintes: a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Igreja Universal, a Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família e a ONG Católicas pelo Direito de Decidir.

No dia 27 deverão falar representantes do Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero, da Associação de Desenvolvimento da Família, da Escola de Gente e da Rede Nacional Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos.

Por fim no último dia deverão participar dos debates o Conselho Federal de Medicina, a Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, a Sociedade Brasileira de Medicina Fetal, a Sociedade Brasileira de Genética Clínica, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e o deputado federal José Aristodemo Pinotti (DEM-SP)

O STF concedeu liminar autorizando a interrupção de gestações de fetos anencefálicos em todo o território nacional, em 2004 atendendo a uma solicitação da CNTS (C
onfederação Nacional dos Trabalhadores da Saúde. Entretanto, em outubro daquele mesmo ano o Supremo suspendeu a liminar de Marco Aurélio alegando que o Ministro estaria criando uma nova modalidade de aborto permitido. Ora o nosso código Penal só autoriza o aborto em dois casos: de estupro e de risco de vida da mãe.

Clique aqui e leia a notícia.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Menina com anencefalia morre após 1 ano e 8 meses

No dia 01 de agosto, Nosso Senhor chamou sua querida Marcela de Jesus Ferreira para o céu.

Deus permitiu que ela vivesse 1 ano e oito meses, apesar de ter nascido com uma anomalia, conhecida como anencefalia. Ou seja, ela tinha uma deformação no cérebro, que desafiou os prazos estabelecidos pela medicina. Segundo esta, ela deveria morrer logo depois do parto.

Entretanto, sua mãe, Cacilda, católica fervorosa, não aceitou a recomendação de alguns que ela deveria abortar a criança. Naquela ocasião, ela declarou que a criança deveria nascer e viveria o quanto Deus quisesse. Não seria ela que estabeleceria o dia em que ela deveria morrer.

Marcela nasceu, viveu um ano e oito meses e, no fim, Da. Cacilda, exemplo de desvelo materno, declarou: 'Cuidei dela até quando Deus quis'

"Deus quis a pedra, a jóia, que eu estava lapidando com muito carinho e veio buscá-la; chegou a hora dela mesmo, e foi de repente", comentou Cacilda, que quase não desgrudou de Marcela desde o nascimento.

Brás Henrique, de O Estado de S. Paulo


Direto na Fonte

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Faleceu Marcela de Jesus Ferreira



Deus quis que Marcela fosse um desmentido à ciência e sobretudo aos abortistas que teimavam em afirmar que toda anencéfala tem apenas poucos dias de vida.

Nascida aos 20 de novembro de 2006, Na pequena cidade de Patrocínio Paulista (SP) veio a falecer no dia 1º de agosto último, na Santa Casa de Misericórdia de Franca (SP).

Quando Cacilda Galante Ferreira estava grávida de Marcela e depois de constatado pelos exames pré-natais que ela era anencéfala, Cacilda começou a sofrer pressão de abortistas para que ela fizesse o aborto. Seria um símbolo de mais u´a mãe que teria consentido no aborto por razões de anencefalia. Católica praticante, Da. Cacilda se recusou terminantemente a tal procedimento, alegando, para desconcerto dos abortistas, que ela não só não faria o aborto como cuidaria dela até o dia em que Deus a chamasse para a eternidade.

Marcela nasceu, foi batizada e desafiando a ciência, não só não morreu logo em seguida, como diziam os médicos, mas sobreviveu consistindo para seus familiares uma imensa alegria, sobretudo por ser um sinal evidente da proteção e predileção especiais da Providência por Marcela.

Márcia Beani, foi a pediatra que acompanhou o caso desde o seu nascimento e fez declarações impressionantes sobre Marcela:

"Cacilda estava triste com o que ocorreu, mas sabia que tinha feito tudo o que pôde para a filha desde o seu nascimento.

- Ela sabia dos riscos desde a gravidez e quis seguir adiante. Durante a vida da criança, ela sempre se dedicou ao máximo para cuidar da filha - disse a pediatra".

- A maioria dos bebês que nascem com anencefalia (sem cérebro) consegue sobreviver por apenas algumas horas. Marcela, porém, não só viveu por mais de um ano, como vinha se desenvolvendo e até ganhou peso bem recentemente.

- Achávamos que ela teria algum tipo de problema no futuro, pois com o desenvolvimento do corpo, ela poderia sofrer de falência múltipla dos órgãos, em razão da ausência cerebral. No entanto, a morte pela aspiração do leite poderia ocorrer com uma criança sadia, por exemplo, e nada tem a ver com o problema que a Marcela apresentava - diz".

Leia mais detalhes no Globo on line, clicando aqui.

Depois de 20 meses ela veio a falecer. Marcela foi símbolo contra o aborto e continuará sendo, pois ela foi um desmentido de que toda criança anencéfala morre logo em seguida ao parto. Do céu, ela rezará certamente por todas as crianças por nascer e pedirá especialmente a Deus para que não seja aprovado, no Brasil, o aborto por anencefalia.

Brasil pela Vida